Mas, primeiro, uma breve explicação sobre o tal de alho negro. Ele não é uma espécie exótica, não vem de um país longínquo e sequer é geneticamente modificado. O alho negro é um alho comum que passa por um processo de fermentação e envelhecimento de três semanas em estufa. No início, temperatura e umidade são elevadas e, no final, reduzidas. Durante a fermentação, os açúcares e aminoácidos do alho se unem, produzindo uma substância chamada melanoidina, responsável pela cor escura. O resultado é sabor adocicado, com lembrança forte de nozes e frutas secas, toque de tamarindo e ameixa, consistência cremosa e…. fenomenal. Dá para comer feito amendoim, um atrás do outro, sem ficar bafenta.
Em São Paulo ainda são poucos os restaurantes que o usam (o Emiliano, por exemplo,mas ainda trabalha com o importado) porque a fabricação dele, por aqui, é recente. Há menos de um ano, uma produtora de Ibiúna, Marisa Ono, montou uma estufa em sua casa e começou, meio que por brincadeira, alguns testes. Na época, sua capacidade de fabricação era de dois quilos. Hoje, de 17, com capacidade para 53 quilos- e os pedidos não param de aumentar. Chefs de todo o país começaram a se interessar pelas possibilidades do ingrediente
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